Enquanto dossiês urgentes turvam ainda mais o processo eleitoral brasileiro e esquentam a disputa política, Alckmin pega carona com Pedro Bial no ônibus da Caravana JN e Lula, do alto dos gráficos, se esforça para não falar besteira, o dedo de Heloísa Helena permanece em riste.
A estridente presidenciável permanece despejando sua incontível veemência, causando temor aos microfones e ouvidos mais sensíveis. De dentro de seu inexorável uniforme candidata-de-esquerda-que-não-se-vende, Helô (para parecer mais simpática) enfrenta as críticas injustas, as perguntas dos jornalistas "que não entendem de tal assunto" e ameaça a tudo e a todos com seu dedo levantado, quase uma espada fora da bainha.
A (ex) senadora, que apesar de ter um invejável histórico de lutas em defesa do povo e da transparência na política, anda perdendo as estribeiras e espalhando cortadas incovenientes, falando pelos cotovelos e joelhos e cuspindo radicais perdigotos contra toda forma de poder instaurada.
Tudo bem, não custa ser um pouco radical e exagerado num texto que trata da figura jeans/camisa branca/cabelo preso/dedo indicador para cima de nossa querida candidata a presidente. Se estivesse falando de Cristóvam Buarque eu seria educado, educado, educado, e só. Se o texto fosse sobre o inexpressivo Eymael, eu falaria de cadeiras, diga-se de passagem, vazias. E se fosse sobre o Bivar (qual o prenome dessa criatura?) falaria de impostos, facilidades financeiras e esse seria certamente um texto de um parágrafo, umas 4 linhas no máximo.
Podem me chamar de machista, mas o fato é que Heloísa Helena perdeu seu lado feminino, seu charme, sua simpatia. Como diria o veterano Ariano Suassuna em recente palestra na cidade do (P)Sol(?): " Olhe, eu sou de esquerda. Mas eu sinto que os erquesdistas brasileiros perderam a alegria. Aquela Heloísa Helena, por exemplo, aquela mulher é muito amarga."
É amarga mesmo. E anda perdendo a doçura que ainda a resta.
A esquerda apesar do estigma de devorar crianças, costumava ter seu charme, seu patamar de utopia, de brisa calma após a catástrofe.
Hoje, mais que nunca, temos dedos rígidos, tesos, faces de raiva, dentes cerrados e só ouvimos risinhos de ironia. Estava na hora de ser um pouquinho mais paz e amor (- Mas não como o Lula, aquele fantoche! - já ouço o protesto), tomar um Lexotan, uma água com açúcar.
Heloísa Helena devia olhar para o seu dedo em riste, enquanto inspiração sexual (!) e tirar a mira daquele revólver da cara dos jornalistas, dos críticos, dos candidatos à presidência e dos próprios eleitores. Quem sabe assim, a campanha seria mais prazerosa, mais leve, mais "curvilínea".
Imagem: NoMínimo ..... http://www.nominimo.com.br
*P.S.: Sinto que vou apanhar das feministas! Mulheres, venham com calma. Sem panelas, por favor...
A estridente presidenciável permanece despejando sua incontível veemência, causando temor aos microfones e ouvidos mais sensíveis. De dentro de seu inexorável uniforme candidata-de-esquerda-que-não-se-vende, Helô (para parecer mais simpática) enfrenta as críticas injustas, as perguntas dos jornalistas "que não entendem de tal assunto" e ameaça a tudo e a todos com seu dedo levantado, quase uma espada fora da bainha.
A (ex) senadora, que apesar de ter um invejável histórico de lutas em defesa do povo e da transparência na política, anda perdendo as estribeiras e espalhando cortadas incovenientes, falando pelos cotovelos e joelhos e cuspindo radicais perdigotos contra toda forma de poder instaurada.
Tudo bem, não custa ser um pouco radical e exagerado num texto que trata da figura jeans/camisa branca/cabelo preso/dedo indicador para cima de nossa querida candidata a presidente. Se estivesse falando de Cristóvam Buarque eu seria educado, educado, educado, e só. Se o texto fosse sobre o inexpressivo Eymael, eu falaria de cadeiras, diga-se de passagem, vazias. E se fosse sobre o Bivar (qual o prenome dessa criatura?) falaria de impostos, facilidades financeiras e esse seria certamente um texto de um parágrafo, umas 4 linhas no máximo.
Podem me chamar de machista, mas o fato é que Heloísa Helena perdeu seu lado feminino, seu charme, sua simpatia. Como diria o veterano Ariano Suassuna em recente palestra na cidade do (P)Sol(?): " Olhe, eu sou de esquerda. Mas eu sinto que os erquesdistas brasileiros perderam a alegria. Aquela Heloísa Helena, por exemplo, aquela mulher é muito amarga."
É amarga mesmo. E anda perdendo a doçura que ainda a resta.
A esquerda apesar do estigma de devorar crianças, costumava ter seu charme, seu patamar de utopia, de brisa calma após a catástrofe.
Hoje, mais que nunca, temos dedos rígidos, tesos, faces de raiva, dentes cerrados e só ouvimos risinhos de ironia. Estava na hora de ser um pouquinho mais paz e amor (- Mas não como o Lula, aquele fantoche! - já ouço o protesto), tomar um Lexotan, uma água com açúcar.
Heloísa Helena devia olhar para o seu dedo em riste, enquanto inspiração sexual (!) e tirar a mira daquele revólver da cara dos jornalistas, dos críticos, dos candidatos à presidência e dos próprios eleitores. Quem sabe assim, a campanha seria mais prazerosa, mais leve, mais "curvilínea".
Imagem: NoMínimo ..... http://www.nominimo.com.br
*P.S.: Sinto que vou apanhar das feministas! Mulheres, venham com calma. Sem panelas, por favor...