Não há prazer maior que se reconhecer em uma melodia, em uma nota. Ser um solo de guitarra, um sopro de flauta, um andamento de bateria. Não é preciso ser entendido em partituras, graves e agudos, bemóis ou sustenidos. Apenas ser uma música.
Sentir os cabelos ao vento no fundo de uma textura, a boca cheia de sabores no apetite voraz de um instrumento afinado, a cabeça cheia de cores em um retorcer de cordas. Reconhecer-se música quando palavras já não forem mais necessárias, quando canções não dependerem mais de letras, quando a voz calar.
Música é no que a gente se transforma quando nada mais consola, quando não é mais preciso se fazer entender, quando a alma pula, quando o sorriso e a lágrima e o ranger de dentes se esvaem, é o que fica, o que abunda, é o que nos resta.
Em qualquer lugar, reconhecer-se música, e mergulhar em mundo particular, em um autismo involuntário, seja na praça, no banco, no ônibus, na praia, no trabalho, no mato, na cidade. Só há você e a música. Fundidos. Músicas.
É sentir-se; bem ou mal, não se consegue ficar inerte.
O aparelho auditivo é a parte mais interessante do corpo humano. Desculpem-me os surdos pela afirmação, mas me redimo dizendo também que música tem mais a ver com coração que com orelhas.
Estou sendo música quase o tempo todo. Até quando durmo; silêncio é música, sonho é mixagem, e mente, estúdio.
MÚSICA É TUDO!!!
* Um som que anda me despertando para essas coisas que eu sempre soube, mas teimava em manter afônico é o do trio gaúcho "Pata de Elefante". Já faz um tempo que se fala deles, sempre rasgando-se muita seda (por puro merecimento), mas o atrasado aqui só teve a sorte de limpar as orelhas à sério para o som dos caras a pouco tempo. Antes tarde que nunca.
Pata de Elefante é mais um dos expoentes da sempre efervescente cena de rock gaúcha, que, atualmente capitaneada pelos malucos do Cachorro Grande, nos dá presentes auditivos como Walverdes, Bidê ou Balde, Pública, Superguidis, entre outros.
Não perca a oportunidade de se reconhecer no som da virtuosa Pata de Elefante.
Música é no que a gente se transforma quando nada mais consola, quando não é mais preciso se fazer entender, quando a alma pula, quando o sorriso e a lágrima e o ranger de dentes se esvaem, é o que fica, o que abunda, é o que nos resta.
Em qualquer lugar, reconhecer-se música, e mergulhar em mundo particular, em um autismo involuntário, seja na praça, no banco, no ônibus, na praia, no trabalho, no mato, na cidade. Só há você e a música. Fundidos. Músicas.
É sentir-se; bem ou mal, não se consegue ficar inerte.
O aparelho auditivo é a parte mais interessante do corpo humano. Desculpem-me os surdos pela afirmação, mas me redimo dizendo também que música tem mais a ver com coração que com orelhas.
Estou sendo música quase o tempo todo. Até quando durmo; silêncio é música, sonho é mixagem, e mente, estúdio.
MÚSICA É TUDO!!!
* Um som que anda me despertando para essas coisas que eu sempre soube, mas teimava em manter afônico é o do trio gaúcho "Pata de Elefante". Já faz um tempo que se fala deles, sempre rasgando-se muita seda (por puro merecimento), mas o atrasado aqui só teve a sorte de limpar as orelhas à sério para o som dos caras a pouco tempo. Antes tarde que nunca.
Pata de Elefante é mais um dos expoentes da sempre efervescente cena de rock gaúcha, que, atualmente capitaneada pelos malucos do Cachorro Grande, nos dá presentes auditivos como Walverdes, Bidê ou Balde, Pública, Superguidis, entre outros.
Não perca a oportunidade de se reconhecer no som da virtuosa Pata de Elefante.
PATA DE ELEFANTE - DOWNLOAD
Imagem: Kanako e Yuzuru .... http://www.clandestina.com
Sonido: Tudo Vai Ficar Bem - Pata de Elefante
Sonido: Tudo Vai Ficar Bem - Pata de Elefante