segunda-feira, janeiro 29, 2007

Babilônia In My Mind.

Os neurônios, num último suspiro, explodiam jorrando idéias, fluxos e fluxos de idéias fluidas, pensamentos, divagações que passavam, lúcidas, cabeça adentro.
As veias, os olhos, pulavam como se quisessem extinguir o branco das vistas, o branco que se tornava arroseado, vermelho, rubro rubro sangue.
Na pele tudo, as carnes cheias, quentes, contraídas, relaxadas, o corpo-potência a mil por segundo.
Riso, sorriso, gargalhada. Arfar, arder, na garganta, pulmões, barriga. Sexo. Passarinho azul piando na janela.Passarinho azul sou eu. Devagar aqui, rápido ali, distraído, na santa paz, também se vai ao longe.

* A última vez que fomos à Babilônia, nossos braços atados, fizemos amor durante horas seguidas. As bocas eram ondas vermelhas. Éramos ondas vermelhas, eu e meu(s) amor(es). Éramos fumaça se esvaindo no ar, balé morno, espiral. A Babilônia é aqui. Suspendamo-nos nesses jardins, nos confins, nessa ausência plena de desconforto, nesse reino de sentidos e significados. Um abraço, amigo de longa data, volte logo que eu te espero lá, no nosso lugar, Babilônia!

* Ia bem com uma música do Nação Zumbi. E não reparem na viagem, apenas viajem...


3 comentários:

Anônimo disse...

.
Apenas uma viagem arroseada.

[e feliz?]
.

Vítor Azevedo disse...

Pra mim foi sim. Bastante feliz, eu diria...

Anônimo disse...

Iuuuuuuu!!!
Puxa meu pé, puxa meu pé!!! kkkkk


(...)

PS1:E vc não é um passarinho azul, é amarelo!
PS2: Nem vou fazer ligação do texto com a proposta (in)decente que vc me fez hj... ¬¬
Fly away...
PS3: Mandaram te avisar pra não malhar de Mossoró nos post (só de mim ou de algum personagem imaginário)
PS4: bóe, sou tua fã!

=*****