Ouviu uma pancada seca no cômodo ao lado. "Droga, que susto!" No televisor, a morena de olhos puxados continuava tirando a roupa. "Nossa, que gostosa!" Os seios durinhos, o piercing no umbigo, a bunda carnuda foram levados embora por outra pancada, seguida de outro susto. O pênis ainda ereto, o telespectador se impacienta com a sucessão de barulhos em potencial que vêm do quarto do seu pai. A morena de olhos azuis puxados, cheia de languidez treme os lábios enquanto o negrão tatuado chupa sua boceta na televisão.
Outro susto. O membro ainda de pé, a frustração e a curiosidade no rosto do garoto interrompido. Ouvem-se os primeiros gemidos, agudos, da boca sensual da morena. As pancadas adquirem ritmo. Impaciência dá lugar a mais sustos. O volume baixo do televisor acompanha o andamento das pancadas do cômodo ao lado. "Que merda! O que está acontecendo?!"
O negrão vê a morena subir nele e faz cara de qualquer coisa. Decidido a descobrir o que o está atrapalhando na sua pornográfica empreitada o, até então, telespectador resolve acalmar os ânimos, concentrando-se num pôster do Iron Maiden na parede do seu quarto. A morena tenta seduzí-lo com seu olhar apertado, mas não obtém sucesso.
Já reestabelecido, agradecendo à eficácia da caveira heavy metal no processo brochativo, abre a porta e olha cuidadosamente para os dois lados. Enquanto ele caminha em silêncio pelo corredor escuro, o lascivo casal da TV continua a copular intensamente, sem ninguém para observá-los entre gemidos e palavrões. Balizado por paredes e pancadas, o curioso rapaz percebe que o barulho vem do quarto do seu pai, recém-separado.
O negrão põe a parceira de quatro e começa a introduzir seu avantajado equipamento no ânus da tesuda morena. Um ouvido colado à porta e o nosso ex-telespectador percebe risinhos, também agudos, entre as pancadas abafadas. "Paaaai!!!" Mais batidas na maciça porta de madeira. Os risinhos cessam e o ritmo das pancadas diminui. "Paaaaaai!!!!"
O apertado ânus da morena recebe o veemente membro acomodando-o com certa hospitalidade. As pancadas cessam de uma vez. " Já vooou!" Os olhos azuis apertados da morena estão fechados, não se sabe se de prazer ou desconforto. Depois de algum tempo, a maçaneta gira, abrindo a porta e pondo à mostra um homem careca, barrigudo, beirando os 50, enrolado numa toalha, bastante suado, o pai. Um esbaforido "O que foi?" sai da boca do homem.
A morena solta um gemido alto acompanhado pelo ritmado movimento de vai-e-vem do casal. Em frente ao pai, meio surpreso, pergunta quem está no quarto. "Ninguém!" Da porta entreaberta, o careca impaciente trata de persuadir o incoveniente filho de que está sozinho, está tudo bem. Mais uma vez se ouve um "Quem está aí?", dessa vez mais claro e decidido. A maciça porta se abre por inteiro.
O negrão retira o pênis de dentro da boca da morena e o posiciona rente ao rosto da fogosa. Esgueirando a vista para o fundo do quarto vê, na cama, uma mulher ajeitando o baby-doll preto de seda. A mão da morena masturba o seu parceiro na televisão do quarto ao lado.
A moça de baby-doll olha para o garoto e se apresenta de longe. Um aceno tímido e um "Oi, eu sou a Cláudia, namorada do seu pai." Do lado de fora, em frente ao careca de toalha, a surpresa toma o lugar da recente preocupação. Os olhos azuis e apertados da morena Cláudia fazem o queixo do indiscreto rapaz cair.
A morena recebe no rosto o abundante e espesso líquido branco, enquanto um longo gemido sai da boca daquele que ejacula. "Fim." Na tela do televisor sobem os pouco extensos créditos da produção cinematográfica.
Imagem: Ewa Brzozowska .... http://www.oureyes.net
Sonido: Cinco Contra Um - Mustang
Meu blog anda recebendo visitas e comentários muito "calientes". Para não sair do tom, um conto não menos "caliente", dedicado para a "the most caliente of all" Luciana. Façam bom proveito, mas, por favor, não sujem o teclado, crianças!
Ah, e ser anônimo não está com nada. Mostrar a cara é a última moda, dizem por aí.